A Sondagem Especial Construção Civil, divulgada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), revelou que a carência de mão de obra qualificada no Brasil já atinge 89% das construtoras, uma realidade impulsionada pelo forte crescimento do setor nos últimos anos.
No entanto, esta escassez não se limita às vagas mais especializadas. Segundo o estudo, entre os empresários que enfrentam dificuldades com as contratações, 94% não conseguem preencher as vagas de nível básico, como as oferecidas a pedreiros e serventes.
Na pesquisa eles avaliaram o impacto da falta de trabalhador qualificado atribuindo notas entre 1e 4 a diferentes áreas, onde números mais próximos de 1 representavam menor impacto do problema.
O que foi observado é que as categorias que trazem maiores prejuízos ao funcionamento das empresas são aquelas vinculadas diretamente à execução da obra. As ocupadas por pedreiros, serventes, encarregados e mestres de obra, receberam média de 3,3 pontos.
A pesquisa Sondagem Especial Construção Civil foi realizada dos dias 3 a 20 de janeiro deste ano, envolvendo 385 empresas. Entre as entrevistadas 191 são de pequeno porte, 145 são médias e 49, grandes.
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